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sexta-feira, 18 de março de 2016

A Máquina de Xerox



Ian D'oring
William Dores
Kevin Augusto
Wenderson V. Weeck
Lourival Miguel
Lucas Marcelo




Como funciona?

As máquinas fotocopiadoras, mais conhecidas como máquinas de xerox usufruem de uma fenômeno chamado fotocondutividade, que são algumas substâncias que quando entram em contato com a luz se tornam carregadas eletricamente. Quando ligamos a máquina, uma lâmpada se ascende, que passa sobre o documento que se deseja copiar, nesse meio tempo, a imagem do documento é refletida por um jogo de espelhos até um cilindro. Esse cilindro é revestido por uma substância fotossensível, que possui propriedades fotocondutoras, como mencionado antes. E quando a luz bate neste cilindro as suas partículas se eletrizam 
Exemplo de uma fotocopiadora colorida cortada ao meio, literalmente.
                               
                        
Quando esse processo acaba, ainda falta "revelar" o documento, porquê a informação do documento está lá, só não dá pra ver nada, isso é chamado de imagem latente, e para revela-la o cilindro também é revestido por uma tinta em pó, conhecido por todos como toner, que adere ao papel em branco de acordo com a posição da luz no cilindro,assim o papel passa por esse cilindro e de acordo com o posicionamento da luz sobre o material do cilindro, assim, através da pressão e calor, a imagem se fixa na folha de papel e finalmente passa a ser visualizada. 
  

De onde veio?

O conceito é relativamente novo, em 1888, o húngaro David Gestetner, desenvolveu uma "copiadora" em que, uma folha de papel coberta com cera era posta numa máquina de escrever, e quando ele escrevia, a cera saía onde as teclas batiam, e quando era necessário "copiar" o documento, ele aplicava a tinta somente onde não tinha cera, e então ele passava um rolo com uma folha de papel e passava sobre a folha com cera. E é assim que se copiava algo no século XIX.



A importância  da fotocopiadora 

                      


Exemplo de uma xilogravura chinesa.
Vamos fazer uma rápida viagem no tempo,vamos começar com a idade antiga e em paralelo faremos uma viagem pelo mundo. Tudo começou com a criação do papel, obra de chineses no ano 105 da era cristã. O novo material abriu caminho para uma produção, ainda artesanal, de maior número de livros, que se tornaram práticos para manusear e muito mais baratos. Nessa época já existiam as gravuras em pedra e a cópia manual e foi no século VI que surgiu o processo de xilografia muito praticada na China, esse processo era semelhante ao carimbo, uma madeira como matriz que possibilitava a reprodução da imagem gravada sobre o papel ou outro suporte adequado.  Essa forma de impressão foi utilizada por muito tempo e aprimorada ao longo dos anos. Foi apenas no século XV que essas técnicas chegaram até a Europa levada por mercadores e nesse ponto entra em cena o alemão, Johannes Gutenberg responsável pela difusão da imprensa no ocidente, ele desenvolveu os caracteres móveis de chumbo, que podiam ser utilizados indefinidamente, além de uma nova tinta de impressão e a prensa de imprimir. 
Em 1796 o austríaco Alois Senefelder inventou a litografia, esse processo de impressão consistia em  gravar com tinta gordurosa em uma pedra polida, depois pressionar o papel contra ela usando uma prensa, obtendo então a reprodução do texto. Anos depois a pedra foi substituída por placas metálicas, o que resultava numa qualidade melhor de impressão, uma vez que as pedras se desgastavam mais rápido que o metal. Alguns anos depois o alemão Friedrich Koenig , aprimorou esse processo inventando o  entintamento automático  que por meio de rolos  espalhavam a tinta sobre as letras metálicas, assim otimizando o processo. 
Em 1884, Ottmar Mergenthaler  inventa o linotipo, essa máquina foi considerado grande avanço para a época uma vez que cada peça de metal, em vez de formar uma única letra, continha todas as letras de uma linha. Outra novidade foi a estereotipia ou clichê adaptável, que possibilitava a confecção de páginas completas para impressão.
Em 1887, o norte-americano Thomas Edison, inventa o mimeografo apenas como protótipo, essa máquina  simplificou bastante o processo  de copia, ela utilizava álcool, uma folha de estêncil , uma folha  de papel comum e como era uma copiadora precisava de uma folha com o conteúdo a ser copiado, sua utilização em massa ocorreu apenas na século XX. Essa máquina que podemos chamar de avô das copiadoras modernas  ainda pode ser encontrado atualmente a venda em algumas papelarias esse foi um equipamento muito utilizado em escolas, você com certeza  se lembra daquela "impressora" que  fazia impressões com cheiro estranho.    





Chester Carlson e  a primeira copiadora.
Em 1888, o húngaro David Gestetner, desenvolveu uma "copiadora" em que, uma folha de papel coberta com cera era posta numa máquina de escrever, e quando ele escrevia, a cera saía onde as teclas batiam, e quando era necessário "copiar" o documento, ele aplicava a tinta somente onde não tinha cera, e então ele passava um rolo com uma folha de papel e passava sobre a folha com cera. Essa era a forma mais comum  de se fazer copias durante o século XIX.
Se o mimeógrafo foi o avô das copiadoras, o norte-americano Chester Carlson em 1938 criou o pai dessas máquinas.  A ideia de Carlson era criar um modo mais barato, seco e limpo de se copiar e assim inventou a fotocópia,  embora fosse um projeto inovador e ousado Carlson obteve apenas um investidor para seu invento e em 1947 uma pequena empresa fabricante de papel fotográfico, conhecida atualmente como Xerox comprou desse investidor a licença de fabricação do processo de xerografia. As primeiras máquinas de xérox não eram muito acessíveis  tanto pelo preço como pelo porte essas máquina só começaram a utilizar papel comum  20 anos depois de seu lançamento.





Exemplo de livro impresso 
através da xilografia.
Agora voltaremos para os dias atuais e vamos entender um pouco a importância que tem a copiadora. Hoje em dia a copiadora que recebeu o apelido de xerox é essencial em nosso meio. Imagine se você tivesse apenas a opção de utilizar um mimeografo,  que necessita ser operado manualmente e as impressões não possuem uma boa qualidade. Agora imagine algo mais retrô ainda e precisasse fazer xilogravuras que era um processo demorado e de alto custo.
Livro impresso através da impressão 
digital e que foi reproduzido por fotocopia.
Se você imaginou essas duas situações deve ter notado o impacto das copiadoras no mundo atual, pois nossos padrões de consumo seriam bem diferentes visto que uma situação dessas afetaria  a nota de cem reais que você tanto sonha  em ver na sua carteira e que provavelmente nem existiria, outra coisa que sentiríamos falta seria
o jornal diário que teria um custo tão alto que seria semanal ou até mesmo mensal,  também podemos considerar aquele seu livro preferido daquele autor
europeu o livro existiria, porém você não talvez não teria moedas de ouro suficientes para comprar o livro devido ao alto custo de produção. Agora que você viu a qual a importância da máquina de xerox em nossas vidas, dê um abraço em sua multifuncional.


                                   
                                          Vídeo informativo
















Referências:

https://coisasesquecidas.wordpress.com/2009/10/16/mimeografo-em-acao/
http://www.impressora.blog.br/historia-da-imprensa/
http://www.ahistoria.com.br/copiadora-maquina-de-xerox/
http://sabemosdetudo.com/internet/ask15448-Quem_inventou_a_copiadora.html
http://www.daycopy.com.br/dica/18/historia-da-copia-xerox-
http://blog.creativecopias.com.br/impressoras-quando-e-como-foram-inventadas/
http://www.Clickideia.com.br
http://www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/gutenberg_nao_inventou_a_imprensa.html
http://www.voceselembra.com/2008/07/mimegrafo_12.html
http://tipografos.net/tecnologias/linotype.html

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